Termo de admissibilidade dos contratos de concessão ferroviária da Vale pode viabilizar o corredor Fico – Fiol e o ramal Cariacica-Anchieta

Termo de admissibilidade dos contratos de concessão ferroviária da Vale pode viabilizar o corredor Fico – Fiol e o ramal Cariacica-Anchieta
O Ministério das Cidades, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem conduzido o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) desde o início de 2024. O estudo avalia demandas de projetos e investimentos de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do Brasil. Nesta semana, o terceiro boletim informativo do ENMU foi divulgado.
O levantamento preliminar identificou que aproximadamente 400 projetos de transporte público de média e alta capacidade, incluindo trens, metrôs, veículos leves sobre trilhos (VLT) e sistemas de ônibus de trânsito rápido (BRT), vão demandar investimentos superiores a R$ 600 bilhões.
“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e melhoria do conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho.
O principal objetivo do ENMU é auxiliar na elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. Além disso, a iniciativa busca estreitar parcerias entre o Governo Federal e as regiões metropolitanas para viabilizar projetos capazes de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas vão compor o primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidade (TPC-MAC) do país.
Previstos para 2025, os resultados do estudo deverão alimentar a carteira de projetos do Novo PAC. O ENMU vai identificar projetos prioritários e permitir que o Ministério das Cidades atue para contribuir com a implantação dos investimentos necessários. Isso envolve desde o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.
A carteira também é fundamental para ajudar as Regiões Metropolitanas a pensarem quais projetos devem ser apresentados em uma nova chamada do PAC. O esforço conjunto entre o Ministério das Cidades e o BNDES representa um passo na busca por soluções integradas e eficientes para os desafios de mobilidade urbana no Brasil, de olho em cidades mais sustentáveis e uma melhor qualidade de vida para a população.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.
Qual o custo de atravessar uma hora e meia de estrada de barro diariamente? Custa a paciência do usuário, a saúde, o desenvolvimento. A verdade é que só há desenvolvimento se houver estrada”. A fala do ministro dos Transportes, Renan Filho, resume a importância da pavimentação do único trecho não asfaltado da BR-135/MG, entre os municípios de Manga e Itacarambi, no Norte de Minas Gerais. A ordem de serviço para o início das obras foi assinado nesta quarta-feira (12) pelo ministro.
Serão investidos R$260,2 milhões nas melhorias de 57,4 quilômetros da rodovia, que irão beneficiar cerca de 1,8 milhão de pessoas, além de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da região.
“Essa é uma obra muito aguardada pelo povo e que agora, no Governo do presidente Lula, a gente autoriza seu início. E com isso, todas as outras áreas se beneficiam conjuntamente”, afirmou o ministro dos Transportes.
O asfaltamento irá, ainda, impulsionar o escoamento da produção local, como algodão, cereais e carne, além de fortalecer a integração rodoviária, uma vez que a BR-135 faz a ligação entre Minas Gerais, Bahia, Piauí e Maranhão, cortando o semiárido nordestino.
“Tem obras que são difíceis e tem outras que são bem mais difíceis. Se não tivéssemos juntado a força que a gente juntou, não estaríamos assinando essa Ordem de Serviço hoje. A previsão é que a obra comece nos próximos 20 dias”, detalhou Fabrício Galvão, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A deputada federal Célia Xakriabá, que participou da cerimônia, é natural de São João das Missões – também conhecido como São João dos Índios —, um dos municípios que serão beneficiados com o asfalto. Ela destacou as dificuldades históricas da região com serviços básicos, como deslocamento e abastecimento.
“Quantas vidas perdemos nos últimos anos porque o atendimento médico demorou a chegar? E tudo chega mais caro na região, até os alimentos básicos, como o arroz, têm preços elevados. Por isso essa obra é tão importante’. Em pleno século XXI, no ano de 2025, o ministro Renan Filho está deixando um legado para o futuro da nossa região”, enfatizou a deputada.
Em 2024, o Governo Federal investiu R$731 milhões em obras públicas em todo o estado de Minas Gerais, enquanto que em 2022, no último ano da gestão anterior, o aporte foi de apenas R$ 273 milhões.
Esse aumento expressivo de recursos traz impactos concretos para a qualidade da malha rodoviária. O percentual de rodovias classificadas como ruins ou péssimas em 2022 caiu de 32% para 12%, em 2024, enquanto as rodovias avaliadas como boas saltaram de 42% no último ano do governo anterior para 61% este ano.
“Com a continuidade dos investimentos, nossa expectativa é encerrar o ano com o melhor índice de qualidade registrado desde o início das medições, consolidando um novo padrão de excelência para a infraestrutura viária do estado e do Brasil”, finalizou Renan Filho.
A Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) prorrogou, até o dia 31 de março de 2026, a autorização concedida à CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego do Município de São Paulo) para o estudo experimental com sinalização voltada para a circulação de motociclistas, denominada Faixa Azul. São 212 km de extensão de Faixa Azul na capital paulista. A prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (13).
Na ocasião, a Senatran também autorizou a CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife) a realizar o estudo experimental da Faixa Azul, exclusiva para motociclistas, em vias da capital pernambucana, na Avenida Recife, na Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, na Estrada do Arraial e no Viaduto Capitão Temudo.
Até 31 de março de 2026, a autarquia deverá apresentar relatórios trimestrais à Senatran, com as avaliações técnicas e conclusões de projeto. A portaria autorizando o estudo foi publicada no Diário Oficial da União) desta quinta-feira.
A Senatran autorizou a CET Santos (Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos) a utilizar, em caráter experimental, pelo período de um ano, o dispositivo de sinalização de trânsito super cone (cone bolo de noiva) em vias com velocidade de até 50 km/h. A portaria está neste link.
Fonte: Agência Infra
De acordo com Bernardo Figueiredo, CEO do TAV Brasil, os estudos de viabilidade econômica, feitos com parâmetros conservadores, indicaram que o projeto é viável
O PL (Projeto de Lei) 7.063/2017, que pretende alterar as leis de concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas), deverá ter sua tramitação acelerada, a pedido do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), e tem definido 20 pontos principais de alterações pelo relator da proposta na Casa, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).
As informações foram dadas na última quinta-feira (27) pelo deputado Jardim durante o evento “A Hora de Discutir a Mudança no Marco das Concessões e PPPs”, promovido pelo SouzaOkawa Advogados, em São Paulo. Segundo Jardim, o presidente Motta pediu uma aceleração na tramitação do projeto, que foi apresentado como uma das prioridades econômicas do Ministério da Fazenda para este ano, e tinha expectativa de ser aprovado em abril.
“O presidente Hugo Motta me ligou ontem [quarta-feira, dia 26] e disse para acelerar. Eu disse a ele que era tudo o que eu queria ouvir. O país precisa, vive um momento delicado e precisamos dar sinais para retomada”, disse Jardim durante o evento.
Na ocasião, ele detalhou o histórico do projeto, originado numa comissão especial montada em 2019 que chegou a aprovar internamente uma proposta com uma profunda alteração, com mais de 250 artigos, unificando as duas leis (8.987/1995 e 11.079/2014).
Ele explicou que essa proposta foi alterada, parte dela por exemplo já aprovada no projeto de lei que alterou as regras de debêntures de infraestrutura, e que agora a proposta foi enxugada para melhorar pontos específicos das duas legislações.
“A legislação de concessões completa 30 anos, a de PPPs, 20. Concessões bem, no meu entender. PPPs ainda andando de lado”, avaliou o relator, indicando que a ideia agora é fazer ajustes para melhorar as duas e não um projeto de grandes alterações.
Jardim detalhou no evento os 20 pontos que estão sendo tratados como prioridade para as alterações e, segundo ele, há acordo com o governo para 90% dessas mudanças. Os interlocutores do deputado, nomeados pelos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda), são o secretário do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), Marcus Cavalcanti, e o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto.
A maior parte das propostas, segundo Arnaldo Jardim, trata de colocar em lei práticas que hoje já são adotadas por poderes concedentes e reguladores em todo o país, mas que geram dúvidas e insegurança jurídica em alguns contratos. Jardim citou especificamente as alterações de escopo de contratos em acordos consensuais que, segundo ele, precisam de uma lei específica para evitar problemas no futuro.
O deputado afirmou ainda que em março vai fazer uma série de encontros com representantes de associações, empresas e governos para colher sugestões sobre a proposta antes de apresentar o relatório final, que ele defende que seja o mais consensual possível, para que seja aprovado sem oposição, como foram outros projetos que ficaram sob sua relatoria, como a lei de debêntures.
“Vou me reunir intensamente, ouvir especialistas e vamos acelerar”, disse o deputado sobre a tramitação do projeto.
Os 20 pontos listados pelo deputado que serão objeto de mudança são os seguintes:
1) Compartilhamento de risco: segundo o deputado, os eventos climáticos extremos e dificuldades com obtenção de seguros para todos os riscos indicam a necessidade de especificações nesse tema na nova lei.
2) Concessões multimodais ou em conjunto: hoje a lei determina que cada concessão tenha objeto próprio e a intenção é poder fazer projetos em conjunto, como ferrovias e portos, concessão de obras com projetos turísticos, por exemplo.
3) Reequilíbrio cautelar: o modelo de antecipar aos concessionários parte dos reajustes tarifários enquanto se discute detalhamentos necessários para se chegar a valores exatos já vem sendo usado por alguns poderes concedentes e será regulamentado na lei.
4) Compartilhamento de receitas acessórias: segundo Arnaldo Jardim, o modelo de repassar para modicidade tarifária os ganhos com receitas acessórias tem tirado o incentivo para o uso dessas receitas e, por isso, a lei vai especificar que é possível compartilhar os ganhos com os concessionários.
5) Prazos para decisões: Jardim lembrou que esse foi um dos pontos mais polêmicos quando a proposta inicial foi aprovada, especialmente com os órgãos de controle, mas que ele está mantido. De acordo com o deputado, serão dados prazos razoáveis, mas haverá prazo para decisões.
6) Ampliação de critérios de seleção: serão positivados novos modelos para critério de seleção em concessões e PPPs, como menor tempo para gerir um ativo, que, segundo o deputado, tiveram problemas de segurança jurídica quando foram experimentados.
7) Contratos por adesão: Jardim revelou que esse tema é a principal divergência com o governo, a permissão para que, após uma licitação feita, outros entes possam aderir ao edital com as mesmas condições. Após as discussões com o governo, segundo ele, será mantido um modelo com restrições de escopo, tipo de ente que pode aderir e limites. A tentativa é desburocratizar licitações mais simples, como concessões de iluminação pública.
8) Meios alternativos de prevenção e solução de conflito: ao longo dos anos, foram surgindo vários modelos de prevenção e solução de conflitos nos contratos de parceria que, segundo o deputado, não estão previstos em lei. A ideia é ter a previsão desses instrumentos na nova legislação.
9) Aporte em concessão comum: as concessões comuns são impedidas de receber aporte do poder público. Modelos de aporte na cabeça dessas concessões têm sido usados, mas para o deputado eles precisam de uma maior segurança jurídica com a previsão legal.
10) Prazos para análise de reequilíbrio: os prazos exagerados para que os concedentes avaliem os pedidos de reequilíbrio e executem esses pedidos não serão mais possíveis, pela nova lei.
11) Regras de transferência de concessão: a ideia com esse item é disciplinar o tema que já foi motivo de contestações que chegaram ao Supremo Tribunal Federal.
12) Acordo tripartite: o acordo tripartite é um modelo no qual os financiadores de uma concessão podem assumir o controle de uma concessão e seguir operando, evitando prejuízos que venham a ser causados pelo concessionário.
13) Prorrogação emergencial: concessões que cheguem ao fim de seu prazo sem que se tenha uma definição sobre o novo prestador de serviço terão regras específicas para essa finalidade.
14) Prazo para homologação de reajustes de tarifas: os reajustes de tarifas, especialmente em anos eleitorais, são a grande dor de cabeça das concessionárias. A ideia é impedir que o poder concedente possa não reajustar contratos que tenham previsão específica de reajuste inflacionário, por exemplo.
15) Extinção e relicitação: as regras de extinção contratual (caducidade) e relicitação de contratos mostraram-se pouco eficazes nas legislações existentes e a intenção é criar um novo modelo para essas duas formas de troca dos concessionários.
16) Vedação à recuperação judicial: a ideia é impedir que empresas detentoras de concessões usem esse instrumento nos casos em que se encontrem em dificuldades financeiras.
17) Prestação temporária de serviço: será disciplinado um instrumento para que o poder público possa escolher um prestador temporário para um serviço público enquanto são tomadas providências para uma parceria de longo prazo.
18) Permissão para interrupção de serviço em caso de inadimplência de PPP: os concessionários que recebem recursos de contraprestação nas PPPs para prestar um serviço são impedidos de parar a prestação ainda que não estejam recebendo o que está previsto em contrato. A ideia é permitir que eles possam parar a prestação, com regras previamente definidas.
19) Autorização de uso de fundos como garantia de PPP: há dúvidas jurídicas sobre se os governos subnacionais podem dar como contragarantia para o pagamento de contraprestações de PPPs os recursos dos fundos constitucionais que são repassados pela União. A ideia é disciplinar o tema na lei.
20) Ampliação dos limites da RCL (Receita Corrente Líquida) para PPP: a Lei de PPPs determina um percentual de 5% da RCL como limite para que os entes possam comprometer suas receitas com parcerias. A ideia é ampliar esse limite, mas o deputado Jardim não informou novos percentuais.
Participaram da mesa, mediada pela advogada Rosane Menezes, o presidente da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), André Isper, e o diretor-presidente da Melhores Rodovias do Brasil – ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), Marco Aurélio Barcelos.
Representantes do setor privado elogiaram a decisão de fazer mudanças pontuais e não uma grande alteração nas duas leis, que têm respectivamente 30 e 20 anos de existência.
E fizeram pedidos especialmente em relação a mudanças para melhorar a gestão dos contratos pelo setor privado, como foco em ter uma maior celeridade para licenciamentos, por exemplo, e sanções em casos de não aplicação da lei por parte dos agentes públicos.
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Portaria publicada nesta sexta (28) estabelece diretrizes de atuação conjunta com ANTT e Infra S.A.
A TranspoQuip e a ExpoParking são organizadas conjuntamente pela Fiera Milano Brasil e BMComm.
A Fiera Milano Brasil é especializada em feiras de negócios e publicações técnicas, visando aproximar organizações e criar relacionamentos, por meio de grandes feiras e publicação de revistas setorizadas na América Latina.
A BMComm atua na realização de feiras de negócios e na produção editorial. A companhia é subsidiária do grupo italiano Tecniche Nuove, que soma 60 anos de atuação em comunicação profissional e feiras de negócios.
Fiera Milano Brasil
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