As obras para reformulação estrutural do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, começaram neste mês e a primeira etapa vai incluir os banheiros e a duplicação do tamanho da atual área de embarque remoto, onde passageiros pegam ônibus que os levam até os aviões.
Para janeiro próximo está previsto o início da construção de um novo terminal e a mudança de lugar das 12 pontes de embarque (além de ampliar o número atual para ao menos 20), em um projeto que precisará ficar pronto até junho de 2028.
Por contrato, a concessionária Aena Brasil, que assumiu a gestão do aeroporto em outubro de 2023, terá de construir em até cinco anos (a partir da assinatura de contrato) um novo terminal para aumentar a distância entre as pistas de taxiamento e principal —que hoje não atende as normas internacionais e deverá passar para 158 metros. A mudança também deve melhorar as condições dos usuários do aeroporto.
O investimento do grupo espanhol é estimado em R$ 2,4 bilhões.
Quando a reforma acabar, o atual terminal passará a ser usado apenas por quem desembarca.
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A área total de embarque e desembarque vai dobrar de tamanho, alcançando 105 mil m². A atual superlotação e falta de conforto de quem está à espera para pegar um avião é reclamação constante de usuários, apesar de o aeroporto ter sido apontado em julho como mais pontual do mundo em sua categoria por uma consultoria internacional.
A meta da empresa é aumentar para 29 milhões o número anual de passageiros que embarcam ou desembarcam no local até o fim da concessão em 2053 —no ano passado foram 22,1 milhões.
Com a reformulação nas pontes de embarque e com a ampliação da distância para a pista principal, Congonhas poderá receber aviões maiores. É assim que a empresa planeja turbinar a quantidade de pessoas que usam o aeroporto.
Atualmente, ele está habilitado a realizar 44 operações de pousos e decolagens por hora. Não há previsão de ampliação disso.