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Índice ABCR, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, apresenta aumento de 0,4% em maio

Nos últimos doze meses, índice acumula avanço de 3,0%
Publicado em 10/06/2025
ABCR e concessionárias realizam o Dia D pela Vida nas Rodovias nesta quinta (16)

O índice ABCR referente a maio de 2025 apresentou alta (0,4%) na comparação dessazonalizada com abril. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.

Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da alta de 0,1% de veículos leves que compensou a leve queda de veículos pesados (-0,3%).

Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 3,4%, devido ao crescimento de 2,8% de leves e 5,2% de pesados.

Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,0%, fruto do aumento de 2,8% de veículos leves e 3,6% de pesados.

“O fluxo de leves apresentou uma pequena alta, após certa volatilidade recente na margem, ainda que, liquidamente, tenha crescido e siga acima do fluxo registrado no começo deste ano. O indicador se encontra em patamar historicamente elevado, apenas 0,4% abaixo do recorde histórico (registrado em fevereiro deste ano). Do ponto de vista macroeconômico, o aquecimento das condições do mercado de trabalho, marcado pelo aumento da massa de renda, segue como fator positivo para sustentar a decisão das famílias de realizarem viagens a lazer. Além disso, a geração de empregos também contribui positivamente para as viagens a trabalho. Por outro lado, as condições financeiras restritivas e o aumento das pressões inflacionárias impactam negativamente o orçamento familiar, representando contrapesos relevantes ao ritmo de crescimento do fluxo de veículos leves no curto prazo”, comentam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.

“O fluxo de veículos pesados, por sua vez, registrou o primeiro recuo do ano na série dessazonalizada. A demanda por transporte de carga tem sido beneficiada, neste primeiro semestre, pelo escoamento da expressiva safra de grãos — com destaque para soja e milho — e pelo aumento da demanda por bens de consumo. Vale monitorar, nos próximos meses, o desempenho do indicador diante da redução do impulso direto e indireto da atividade agrícola, além da tendência de desaceleração da produção da indústria de transformação, medida pela PIM. Por outro lado, o mercado de trabalho aquecido oferece um suporte positivo para os próximos meses”, pontuam.

No Rio de Janeiro, índice ABCR aumenta 2,9% em maio

No Rio de Janeiro, o fluxo total teve alta 2,9% comparado a abril na série dessazonalizada. O resultado decorreu do aumento de 1,9% de leves e, em maior intensidade, 3,9% de pesados.

Na comparação com maio de 2024, o índice total registrou alta de 1,2%. O resultado foi determinado pela leve alta de 0,4% leves e, sobretudo, de 3,9% de pesados, mantida a comparação interanual.

Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 2,7%, fruto do aumento de 2,1% de veículos leves e 5,3% de pesados.

Em São Paulo, índice ABCR cresce 0,1 % em maio

Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos avançou 0,1% em maio na série livre de efeitos sazonais. Mantida a métrica de avaliação, o segmento de leves e pesados registraram estabilidade.

Em relação ao mesmo período de 2024, o índice total aumentou 1,8%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu em 1,2% e veículos pesados 3,7%.

Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 2,4%, fruto do aumento de 2,2% de veículos leves e 3,3% de pesados.