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Ferrovias querem 30% dos cargos de gestão nas mãos de mulheres

Em dez anos, participação feminina no quadro geral da VLI saltou de 9% para 19%, com presença crescente em funções como maquinistas e manobradoras
Publicado em 29/09/2025
Ferrovias querem 30% dos cargos de gestão nas mãos de mulheres

Vanessa Alves Batista, maquinista da VLI – Foto: Divulgação/Reprodução Folha de S. Paulo

Em um universo historicamente masculino, as mulheres têm ganhado mais espaço nas ferrovias nos últimos anos, registrando crescimento em funções como maquinistas, manobradoras, mecânicas e, também, em cargos de liderança.

Empresas ligadas ao transporte ferroviário de cargas e ao transporte urbano de passageiros têm metas de ampliação da presença feminina, especialmente em cargos de gestão.

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Na VLI, por exemplo, a meta é de 30% dos cargos de alta liderança estarem nas mãos de mulheres até o final deste ano, de acordo com Danny Marchesi, gerente-geral de sustentabilidade e comunicação da empresa.

Na Rumo, maior concessionária de cargas do país, as mulheres ocupavam no primeiro trimestre do ano 1.250 postos de trabalho, 15% mais que um ano antes, em atividades como manobradoras, maquinistas, mecânicas e eletricistas. Como comparação, em 2022, elas eram 830, o que indica o crescimento contínuo.

Neste ano, a empresa chegou ao índice de 30% de mulheres nos cargos de liderança, com 90 das 300 posições ocupadas por elas.

Já na CCR Metrô Bahia, 32% dos cargos de liderança também já eram ocupados por mulheres no início deste ano, e o foco é ampliar a participação.

“Temos uma meta de ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança e a gente trabalha também na ampliação do número de mulheres no quadro geral. Quando a gente começou a jornada, há dez anos, tínhamos 9% de mulheres no quadro total e hoje são 19%”, disse a gestora da VLI.

A meta de 30%, segundo ela, é um compromisso público e tem como prazo definido para ser cumprido o mês de dezembro. O índice atual é de 27%.

Confira a reportagem completa na Folha de S. Paulo