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Estacionamentos de Campo Grande deverão colocar símbolo do TEA em vagas reservadas

Publicado em 02/10/2024
Transpoquip e Expoparking

Mais uma conquista para os portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista) em Campo Grande foi confirmada nesta quarta-feira (25). Trata-se da destinação de vagas exclusivas nos estacionamentos de veículos de estabelecimentos particulares e públicos.

A garantia está assegurada por meio da sanção da Lei Municipal 7.313, de 24 de setembro de 2024, publicada no Diário Oficial do Município (Diogrande) desta quarta-feira (25).

A medida determina que os estacionamentos deverão inserir nas vagas reservadas o símbolo de conscientização do TEA, que é um jogo de quebra-cabeça colorido.

O objetivo da nova lei é garantir o acesso dessas pessoas a vagas especiais e exclusivas. A nova legislatura está em vigor a partir de sua publicação.

TEA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desafios em três áreas principais: comunicação social, interação social e comportamentos restritivos e repetitivos.

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O termo “espectro” é usado porque os sintomas podem variar significativamente em termos de tipo e gravidade, o que significa que duas pessoas com TEA podem ter experiências muito diferentes.

Principais características:

Dificuldades na comunicação social: Pode incluir atraso no desenvolvimento da fala, dificuldade em manter conversas ou em entender nuances sociais como sarcasmo, linguagem corporal ou expressões faciais.

Dificuldades na interação social: Pessoas com TEA podem ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos, compreender e responder adequadamente às emoções dos outros e podem preferir atividades solitárias.

Comportamentos repetitivos e interesses restritos: Inclui a repetição de movimentos (como balançar o corpo), adesão a rotinas rígidas, e interesses fixos e intensos por tópicos específicos.

Causas:

A causa exata do TEA ainda é desconhecida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais contribua para o desenvolvimento do transtorno. Estudos apontam que alterações no cérebro desde o nascimento influenciam o aparecimento do TEA.