Cadeia de suprimentos e descarbonização estão entre os tópicos abordados

Cadeia de suprimentos e descarbonização estão entre os tópicos abordados
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Em debate durante o CNN Talks, ministro dos Transportes em exercício, George Santoro, discutiu com autoridades do setor de infraestrutura os avanços nos transportes, energia e saneamento
A Melhores Rodovias do Brasil – ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) divulga, nesta segunda-feira (31/3), seu Relatório Anual 2024, ressaltando um ano transformador para o setor rodoviário brasileiro. O documento apresenta conquistas significativas impulsionadas por avanços regulatórios, inovações tecnológicas e práticas sustentáveis, consolidando o protagonismo das concessões na modernização da infraestrutura de transporte no Brasil.
Em 2024, a malha rodoviária concedida registrou um crescimento expressivo de 14%, superando a marca de 28 mil quilômetros sob gestão privada. Desde 1998, os investimentos acumulados no setor já somam mais de R$ 270 bilhões, reafirmando as concessões como motores estratégicos do desenvolvimento econômico e logístico do país.
Segundo Marco Aurélio Barcelos, presidente da ABCR, “as concessões rodoviárias seguem como vetor essencial para a infraestrutura sustentável, para uma logística mais eficiente e como impulsionadoras desenvolvimento econômico do país”.
Entre os avanços regulatórios, destacam-se a revisão metodológica do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), que ampliou a atratividade dos investimentos, e a consolidação do modelo Free Flow, que moderniza a cobrança de pedágios e aprimora a gestão operacional das rodovias. Além disso, iniciativas como os Pontos de Parada e Descanso (PPDs) garantem melhores condições de descanso e segurança para os profissionais do transporte rodoviário.
No campo tecnológico, a homologação das balanças de pesagem dinâmica (HS-WIM) pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) representa um salto na gestão viária, permitindo monitoramento contínuo e aumentando a eficiência operacional. Simultaneamente, a pauta ESG consolidou-se com a criação do Comitê de Sustentabilidade e o lançamento do Atlas de Sustentabilidade das Concessões Rodoviárias, fortalecendo o compromisso com práticas responsáveis e resiliência socioambiental.
A perspectiva para 2025 é ainda mais promissora: a ABCR prevê a realização de 30 novos leilões, que adicionarão 14 mil quilômetros à malha concedida, mobilizando investimentos superiores a R$ 180 bilhões, o Brasil está consolidando sua posição como referência mundial no setor de concessões rodoviárias.
O relatório completo está disponível clicando aqui.
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O Ministério das Cidades, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem conduzido o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) desde o início de 2024. O estudo avalia demandas de projetos e investimentos de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do Brasil. Nesta semana, o terceiro boletim informativo do ENMU foi divulgado.
O levantamento preliminar identificou que aproximadamente 400 projetos de transporte público de média e alta capacidade, incluindo trens, metrôs, veículos leves sobre trilhos (VLT) e sistemas de ônibus de trânsito rápido (BRT), vão demandar investimentos superiores a R$ 600 bilhões.
“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e melhoria do conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho.
O principal objetivo do ENMU é auxiliar na elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. Além disso, a iniciativa busca estreitar parcerias entre o Governo Federal e as regiões metropolitanas para viabilizar projetos capazes de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas vão compor o primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidade (TPC-MAC) do país.
Previstos para 2025, os resultados do estudo deverão alimentar a carteira de projetos do Novo PAC. O ENMU vai identificar projetos prioritários e permitir que o Ministério das Cidades atue para contribuir com a implantação dos investimentos necessários. Isso envolve desde o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.
A carteira também é fundamental para ajudar as Regiões Metropolitanas a pensarem quais projetos devem ser apresentados em uma nova chamada do PAC. O esforço conjunto entre o Ministério das Cidades e o BNDES representa um passo na busca por soluções integradas e eficientes para os desafios de mobilidade urbana no Brasil, de olho em cidades mais sustentáveis e uma melhor qualidade de vida para a população.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.
Qual o custo de atravessar uma hora e meia de estrada de barro diariamente? Custa a paciência do usuário, a saúde, o desenvolvimento. A verdade é que só há desenvolvimento se houver estrada”. A fala do ministro dos Transportes, Renan Filho, resume a importância da pavimentação do único trecho não asfaltado da BR-135/MG, entre os municípios de Manga e Itacarambi, no Norte de Minas Gerais. A ordem de serviço para o início das obras foi assinado nesta quarta-feira (12) pelo ministro.
Serão investidos R$260,2 milhões nas melhorias de 57,4 quilômetros da rodovia, que irão beneficiar cerca de 1,8 milhão de pessoas, além de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da região.
“Essa é uma obra muito aguardada pelo povo e que agora, no Governo do presidente Lula, a gente autoriza seu início. E com isso, todas as outras áreas se beneficiam conjuntamente”, afirmou o ministro dos Transportes.
O asfaltamento irá, ainda, impulsionar o escoamento da produção local, como algodão, cereais e carne, além de fortalecer a integração rodoviária, uma vez que a BR-135 faz a ligação entre Minas Gerais, Bahia, Piauí e Maranhão, cortando o semiárido nordestino.
“Tem obras que são difíceis e tem outras que são bem mais difíceis. Se não tivéssemos juntado a força que a gente juntou, não estaríamos assinando essa Ordem de Serviço hoje. A previsão é que a obra comece nos próximos 20 dias”, detalhou Fabrício Galvão, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A deputada federal Célia Xakriabá, que participou da cerimônia, é natural de São João das Missões – também conhecido como São João dos Índios —, um dos municípios que serão beneficiados com o asfalto. Ela destacou as dificuldades históricas da região com serviços básicos, como deslocamento e abastecimento.
“Quantas vidas perdemos nos últimos anos porque o atendimento médico demorou a chegar? E tudo chega mais caro na região, até os alimentos básicos, como o arroz, têm preços elevados. Por isso essa obra é tão importante’. Em pleno século XXI, no ano de 2025, o ministro Renan Filho está deixando um legado para o futuro da nossa região”, enfatizou a deputada.
Em 2024, o Governo Federal investiu R$731 milhões em obras públicas em todo o estado de Minas Gerais, enquanto que em 2022, no último ano da gestão anterior, o aporte foi de apenas R$ 273 milhões.
Esse aumento expressivo de recursos traz impactos concretos para a qualidade da malha rodoviária. O percentual de rodovias classificadas como ruins ou péssimas em 2022 caiu de 32% para 12%, em 2024, enquanto as rodovias avaliadas como boas saltaram de 42% no último ano do governo anterior para 61% este ano.
“Com a continuidade dos investimentos, nossa expectativa é encerrar o ano com o melhor índice de qualidade registrado desde o início das medições, consolidando um novo padrão de excelência para a infraestrutura viária do estado e do Brasil”, finalizou Renan Filho.
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