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Ministério dos Transportes começa o planejamento de obras da Malha Sul

Grupo de Trabalho deve apresentar uma proposta consensual para racionalizar e otimizar a malha ferroviária concedida à Rumo Malha Sul, cujo contrato vigente se estende até 2027
Publicado em 04/12/2024
Ministério dos Transportes começa o planejamento de obras da Malha Sul

Após a maior catástrofe climática já registrada no Rio Grande do Sul, no final de abril, grande parte da malha ferroviária do sul do Brasil foi gravemente impactada. Para definir os próximos passos, discutir melhorias e planejar obras de infraestrutura nessas ferrovias, foi realizada a reunião de abertura do Grupo de Trabalho da Malha Sul, instituído no início de novembro pela Portaria nº 1.022.

O Grupo de Trabalho é composto por representantes do Ministério dos Transportes, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Infra S.A., empresa pública de infraestrutura. A missão do GT é apresentar uma proposta consensual para racionalizar e otimizar a malha ferroviária concedida à Rumo Malha Sul, cujo contrato vigente se estende até 2027.

Na reunião, foram definidos o cronograma de atividades e a condução das discussões, começando pela avaliação do modelo ferroviário ideal para a nova Malha Sul. Em seguida, serão analisados os trechos prioritários e os recursos necessários para a sua recuperação e modernização.

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Por se tratar de uma concessão ferroviária abrangendo 7,2 mil quilômetros, o grupo optou por dividir as discussões em três trechos principais: Malha Gaúcha, Ferrovia Paraná-Santa Catarina e Corredor Mercosul. A proposta também inclui a participação dos governadores dos estados atendidos pela ferrovia — Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Cronograma

O prazo inicial para as atividades do grupo é de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90. Ao final desse período, será elaborado um relatório com os resultados das análises, que será encaminhado ao secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro. Ele decidirá se há condições favoráveis para a elaboração e o envio de uma proposta consensual ao Tribunal de Contas da União (TCU).