transpoquip expoparking

BNDES destaca Novo Hamburgo em estudo sobre transporte público

Sistema de Bilhetagem Eletrônica foi citado como referência em tese sobre criação de uma Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana
Publicado em 08/11/2024
BNDES destaca Novo Hamburgo em estudo sobre transporte público

O Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) implantado pela Prefeitura de Novo Hamburgo no transporte público municipal é usado como referência para outras cidades do País, conforme estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O documento, de 54 páginas, intitulado “Insumos para a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana” e cita Novo Hamburgo como case no capítulo “Garantir o controle público sobre a receita e o cadastro do SBE”.

“O sistema de bilhetagem que implantamos na cidade representa um avanço muito importante e que serve de exemplo para o País. Com ele, o poder público tem o controle sobre as tarifas comercializadas e utilizadas no transporte público”, enfatiza a prefeita Fátima Daudt, lembrando que isso dá maior transparência aos recursos arrecadados e a todas as informações sobre o transporte coletivo.

Em outras cidades, quem controla a venda das passagens são as empresas de transporte coletivo, que acabam ficando com as informações sobre os valores arrecadados. Isso também ocorria em Novo Hamburgo, mas mudou com a licitação do transporte público municipal concluída no final do ano passado. O dinheiro de passagens compradas e não utilizadas ficavam com as empresas. Agora, vai para o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana e de Transporte Público de Novo Hamburgo para ser reinvestido no setor. A Prefeitura contratou a Companhia Municipal de Urbanismo (Comur) para gerenciar o SBE.

SEJA UM EXPOSITOR DA TRANSPOQUIP E EXPOPARKING 2025

O estudo do BNDES conta com parceria do Ministério das Cidades e apoio do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento Brsail (ITDP) e da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos. O objetivo é subsidiar o Governo Federal na criação de uma Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. O foco são as 21 Regiões Metropolitanas (RM) com mais de um milhão de habitantes, tendo como horizonte os próximos 30 anos.

As propostas apontadas envolvem Promover a formalização, previsibilidade e aprimoramento das regras da prestação do serviço; Garantir o controle público sobre a receita e o cadastro do SBE (onde o BNDES cita Novo Hamburgo como um dos cases); Implementar uma estrutura de gestão de dados para elaboração de políticas nacionais de transporte público coletivo; e Fomentar a criação de estruturas de gestão metropolitana no planejamento e na gestão do transporte público.

Fonte: Correio do Povo